De forma a exercerem as suas funções, continuou Sora, os jornalistas são, contudo, obrigados a recorrerem a fontes alternativas, disponíveis nas redes sociais, onde a censura do governo não consegue actuar.


No entanto, explicou aquela profissional, esta via nem sempre funciona, uma vez que a ligação à Internet na Venezuela é “uma das piores da região”, e que alguns cidadãos não têm acesso a “smartphones”.


Sora conclui, por isso, que é necessário continuar a investir em novos projectos, que lutem pela liberdade de expressão e de imprensa. Contudo, o caminho será sinuoso, já que o governo venezuelano parece não querer aligeirar as medidas censórias.


A Venezuela encontra-se em 148º lugar do Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 180 países.