De acordo ainda com o mesmo site, foi a sexta sessão de tribunal relacionada com o caso em que Akin Atalay, Ahmet Sik, Kemal Aydogdu, Emre Iper, Kadri Gürsel e Murat Sabuncu estão acusados de "distribuição de propaganda de uma organização terrorista e ilegal".

A decisão do tribunal foi justificada, de acordo com a FIJ, por ainda haver três testemunhas que vão ser ouvidas, além de faltar a análise de um especialista aos contactos estabelecidos pelos jornalistas em causa através dos seus números profissionais de telemóvel.

Por outro lado, o tribunal pediu ainda aos seis profissionais que partilhassem as respectivas passwords para haver acesso a comunicações protegidas, embora os jornalistas tenham detalhado todos os contactos durante a sessão.

Em causa foram colocados critérios como "linha editorial dos jornais, sistema de edição de títulos dos artigos antes da sua divulgação, formas de contratação de novos jornalistas, mecanismos de controlo de relatos dos correspondentes e até o mecanismo interno de decisões entre uma empresa privada e a fundação que dirige o jornal".

O julgamento prossegue nas próximas semanas, configurando uma inaceitável restrição às liberdades na Turquia e uma demonstração de arbitrariedade do regime controlado por Erdogan.