Segundo Catherine Adams, do NiemanLab, estes eventos podem acontecer em qualquer sítio com capacidade para receber público: uma câmara municipal, um bar, um festival, um teatro. A jornalista defende, também, que as notícias podem ser apresentadas em qualquer formato: da comédia ao musical. 

A autora reitera que “o céu é o limite” para estas produções. As histórias podem ser contadas em forma de monólogo ou de uma peça com várias cenas e entreactos. Os jornalistas e entrevistados podem estar no palco ou ter actores a interpretar o que escrevem. O público poderia ser encorajado a interagir ou contribuir com as suas próprias experiências, fazendo avançar a história para edições posteriores. O evento poderia gerar debate, campanha, ou mesmo activismo, dentro ou fora do auditório.

Estas “performances” são verdadeiros sucessos de bilheteira - uma originalidade  - ,mas ainda não conseguem produzir lucro, visto que é necessário contratar especialistas de “mise-en-scène” e cobrir os custos de produção.