Estudos recentes sugerem, ainda, que os jornalistas se sentem “desgastados” por teremdeenfrentar, repetidamente, dilemas éticos. No entanto, outros vêem a independência como uma vantagem para o seu compromisso deontológico, visto que podem,  mais facilmente, recusar pedidos de editores. 


Jenni Gritters, jornalista sediada em Seattle, trabalha, actualmente, como“freelancer”, mas tem já experiência em redacção. Gritters admitiu que trabalhar em regime de “freelance” é, particularmente, exigente, visto que a relação que estabelece com a direcção dos jornais é temporária e, facilmente, descartável.


Aquela repórter diz saber que os editores não têm muito tempo para dedicar às peças dos “freelancers” e que, por isso, tendem a contratar pessoas com as quais é fácil trabalhar e que têm uma grande taxa de sucesso nas reportagens. Assim, Gritters evita colocar questões de ética, e depende, muitas vezes, do seu próprio agelizamento. 


Além disso, diferentes publicações abordam as questões éticas de maneiras distintas, o que significa que os  “freelancers” são obrigados a praticar um certo “malabarismo” com diferentes códigos ao mesmo tempo. 


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