O relatório da APM especifica que "nos últimos anos, a percentagem de jornalistas que trabalham em comunicações em pequenas e médias empresas tem vindo a aumentar. Este é um desenvolvimento esperançoso do ponto de vista da ocupação dos profissionais de jornalismo, pois indica que a preocupação com a comunicação corporativa, que anteriormente era de dominada pelas grandes empresas, contagiou as pequenas empresas, contribuindo assim, decerto, para a criação de novos empregos".

De acordo com o autor, a era digital está a esbater os limites entre a comunicação e o jornalismo, observando-se que ambos os ofícios estão cada vez mais complexos através das redes sociais e das mudanças tecnológicas aceleradas, além da gestão de dados. 

Nos Estados Unidos e em alguns países europeus, os profissionais que trabalham na comunicação são mais numerosos do que aqueles que « atuam na informação.

Nessa medida, Ormaetxea considera que o conceito de “jornalista” deveria ser revisto, verificando-se que em Espanha, quando se exerce funções no âmbito da comunicação, se perde, automaticamente, o estatuto de jornalista.