Jornalistas espanhóis desconfiam de comissão para combater as “notícias falsas”
O comunicado da FAPE afirma ainda que “o único controlo que deve ter um jornalista é o seu código deontológico”, citando o que representa a própria Federação, no ponto em que estabelece que “o primeiro compromisso ético do jornalista é o respeito pela verdade (...) e o compromisso com a busca da verdade levará sempre o jornalista a informar apenas sobre factos dos quais conheça a origem, sem falsificar documentos nem omitir informações essenciais, bem como a não publicar material informativo falso, enganoso ou deformado”. (...)
O mesmo texto recorda que a “FAPE tem vindo a reclamar a inclusão, no sistema educativo espanhol, de uma disciplina de Jornalismo e Comunicação, que elabore e forneça aos alunos as ferramentas necessárias para desenvolver uma maior capacidade crítica perante as ‘notícias falsas’, que lhes permita distinguir os meios de comunicação das redes sociais, a informação da opinião e dar valor à importância da veracidade”.
A concluir, a FAPE recorda aos organismos públicos que “são os jornalistas que têm a capacidade profissional de hierarquizar as notícias, confirmar a sua veracidade, verificar o contraditório e difundi-las sob uma cobertura ética e deontológica, como garantes que somos do direito fundamental dos cidadãos a receber informação livre e autêntica”:
“Sem jornalistas não há jornalismo. Sem jornalismo não há democracia.”
O comunidado da FAPE