Para a autora, que experimentou, em primeira mão, a turbulência da indústria, é importante discutir, com maior frequência, o futuro de quem actua como repórter, pois são necessárias soluções urgentes para responder às necessidades profissionais, financeiras e psicológicas de jornalistas desempregados.

Glickhouse trabalha num projecto mediático colaborativo e testemunha que, das várias centenas de pessoas com quem já trabalhou, cerca dee 200 ficaram sem emprego na área e  viram-se obrigadas a mudar de carreira.  

A jornalista considera que ainda há muito a ser feito para superar a crise no jornalismo e que é necessário reconhecer que mais do que um problema de negócios, a imprensa atravessa um problema na gestão dos seus recursos humanos.

Glickhouse deixa, ainda, o alerta para o panorama actual, que não é apenas prejudicial para os profissionais desempregados, mas igualmente preocupante para as comunidades locais e para a democracia. 


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