A sua intervenção, feita no canal Sur Radio, teve como pretexto falar da libertação dos jornalistas Antonio Pampliega, José Manuel López e Ángel Sastre, que se encontravam sequestrados na cidade síria de Alepo, desde Julho de 2015, tendo sido libertados no passado dia 7 de Maio.


A presidente da APM recordou, ainda, que os grupos armados visam impedir que haja observadores que “denunciem o que está acontecer”.


Na realidade, como observou, nas zonas de conflito os jornalistas são vistos como um “alvo prioritário”, o que agrava a situação e faz com que o seu trabalho seja “muito mais perigoso do que alguma vez foi”.


De facto, pertence ao passado, como assinalou também Victoria Prego, um jornalista ser respeitado quando “exibia o crachá press no blusão ou no boné”.


O verdadeiro jornalismo é, por definição, uma actividade parente do risco, por maioria de razão, quando os enviados especiais se deparam com catástrofes naturais ou perante o complexo xadrez internacional, em que se digladiam grupos armados, muitas vezes na base da acção pelo terror.