Jornalistas deverão estar prevenidos para identificar e corrigir notícias falsas…
Owen cita um artigo – a ser publicado na próxima edição do American Behavioral Scientist–, de Brian Weeks, professor assistente da Universidade de Michigan, e Homero Gil de Zúñiga, da Universidade de Viena, onde se descrevem as "questões críticas" que poderão ser o foco da pesquisa em comunicação política.
Os autores pedem que os investigadores de comunicação política, que estão ligados a questões de desinformação, se concentrem nas mais urgentes.
Apesar de admitirem que a informação falsa é um conceito complexo, os autores defendem que dedicar muito tempo a hierarquias noticiosas e a definições é um desperdício.
O importante é perceber quem está exposto a essa informação e quais os seus efeitos. Até ao momento, ainda não se percebeu, por exemplo, a frequência da exposição a este tipo de informação.
Os políticos, as elites e os membros do governo são fontes de fake news pouco estudada. Independentemente do espaço público valorizar ou não as afirmações oriundas desses grupos, o impacto do que dizem deverá implicar uma rotina de análise.
A autora refere, ainda, um guia publicado pela First Draft News, "Responsible Reporting in the Age of Information Disorder", elaborado por Victoria Kwapela, editora de ética e padrões da First Draft.
O guia destina-se a organizações jornalísticas e repórteres que "enfrentam uma série de novos desafios éticos” e é composto por temas como o “ponto de inflexão” e como tomar a decisão de cobrir uma história e de que maneira se devem cobrir assuntos como o extremismo, as teorias da conspiração e os conteúdos manipulados.
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