Da mesma forma, a Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau (AIPIM) manifestou, em comunicado “enorme preocupação pela gravidade das implicações de alguns aspectos referidos (…) no que diz respeito ao livre exercício do jornalismo e às condições dos jornalistas para exercerem a sua actividade com profissionalismo e dignidade“, 


Entre os vários pontos impostos às redacções portuguesa e inglesa, a AIPIM demonstrou muita preocupação com “uma indicação de impossibilidade do pessoal da TDM de ‘divulgar informação ou opiniões contrárias às políticas do Governo Central da RPC‘” e ainda o apoio às medidas adoptadas por Macau.


“O ponto em questão é, particularmente, preocupante, na medida em que colide com o pluralismo informativo e a busca do contraditório – princípios basilares da actividade profissional dos jornalistas”.


O Sindicato dos Jornalistas (SJ) de Portugal manifestou, igualmente, “enorme preocupação” e “solidariedade” com os jornalistas em língua portuguesa e inglesa da Teledifusão de Macau (TDM).


Numa nota enviada  à agência Lusa, o SJ disse que “acompanha a ‘enorme preocupação’ manifestada pela AIPIM”, em relação às “novas orientações editoriais a serem implementadas nos serviços em português e inglês da Teledifusão de Macau (…), transmitidas aos jornalistas da TDM numa reunião que teve lugar no dia 10 de Março”.


Por outro lado, num “site” de divulgação oficial do Governo assegura-se que “Macau é um território onde existe liberdade de imprensa, expressão e edição”, bem como uma  legislação específica que garante que os profissionais dos “media” têm o direito de informar, de se informar e de ser informados.