Agora, Kaba trabalha como segurança. Para se manter ligado à profissão, apresenta, numa rádio sem fins lucrativos em Bordéus, o programa semanal L'Afrique en question”.


O seu principal objectivo é conseguir regressar à Guiné, para exercer jornalismo de forma livre e independente.


De acordo com o autor, esta é uma realidade bastante comum na Europa.


Aliás, desde a sua criação, em 2002, a Maison de Journalists já ajudou mais de 400 profissionais.


Desses, quarenta por cento provêm do Médio Oriente, 28% da África Subsaariana e os restantes 30% da Ásia, Norte de África e Caraíbas.


E, apesar de alguns destes profissionais conseguirem, ocasionalmente, trabalhar como “freelancer”, a maioria depende do apoio de organizações semelhantes.


Assim, os países europeus deixaram de ser considerados refúgios para jornalistas exilados, que são, agora,  confrontados com uma realidade instável e, por vezes, hostil.


Leia o artigo original em International Journalists’ Network”