Numa última chamada telefónica, um homem alertou-a de que o grupo não iria fazer mais ameaças, pretendendo assassiná-la.


Agora, Ahmadi está a  viver num abrigo da International Media Support (IMS), que ajuda jornalistas em todo o mundo.


“Acreditamos que a situação vai piorar”, afirmou Susanna Inkinen, colaboradora da IMS. “As alocações são experiências traumáticas. É por isso que -- além da segurança física -- oferecemos aconselhamento, aulas e formações para os jornalistas que foram forçados a deixar as suas casas”.


Agora, Ahmadi diz estar preocupada com o futuro, perante a retirada das tropas norte-americanas do território afegão. “Quero poder partilhar histórias e mostrar o que as mulheres podem fazer no Afeganistão. Ser jornalista é mais do que uma profissão. É a minha identidade”.