“O ‘Rappler’ foi o terceiro alvo”, continuou Ressa. “Duterte declarou que o nosso jornal era ‘controlado por norte-americanos’. Isto é mentira, até porque os nossos principais accionistas são filipinos. Após este incidente, escrevi nas redes sociais que o Presidente se tinha enganado. Uma semana depois, comecei a ser perseguida pelas autoridades”.


Assim, em 2019, Maria Ressa foi obrigada a passar a noite na prisão. Contudo, na sua primeira conferência de imprensa após a detenção, este profissional falou, directamente, com os jornalistas, pedindo-lhes que não se deixassem silenciar.


Agora, Ressa continua a trabalhar para que as autoridades internacionais estejam atentas ao panorama filipino, apesar de enfrentar processos judiciais quase todos os dias.


As Filipinas encontram-se em 138º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 150 países.


(Imagem recolhida em CJR)