Na sua deliberação, o júri entendeu ainda estar perante um ensaio que “condensa o imaginário de Miguel Torga, no seu primeiro e único contacto com o território de Macau, cruzando-o com outras referências da época. O autor salienta, igualmente, o sentido da portugalidade sempre implícito na divulgação de Macau por Torga” . 

Presidido por Dinis de Abreu, em representação do Clube Português de Imprensa  (CPI), o Júri integrou José Rocha Diniz, pelo Jornal Tribuna de Macau (JTM), José Carlos de Vasconcelos, director do JL - Jornal de Letras, Carlos Magno, em representação da Fundação Jorge Álvares, e José António Silva Pires, do CPI. 

Os dois Prémios, cada um no valor de cinco mil euros, distinguem trabalhos originais em língua portuguesa sobre Macau.

Na primeira edição do Prémio de Jornalismo de Lusofonia saiu vencedora  a jornalista Sílvia Gonçalves, do Ponto Final, que assinou um trabalho alusivo a Camilo Pessanha.