Segundo Le Monde, que aqui citamos, “para explicar a necessidade de embelezar os seus textos, a fim de os tornar mais apetecíveis, Claas Relotius teria invocado o medo do fracasso”: 

“A pressão que impunha sobre mim próprio, para não me autorizar a falhar, ia crescendo à medida que tinha mais êxito”  - terá confessado à hierarquia da revista, acrescentando: “Estou doente e preciso de ajuda.” 

Apresentando um pedido de desculpas aos seus leitores, Der Spiegel anuncou a constituição de uma “comissão de três jornalistas experientes”, dois da redacção e outro do exterior, para fazer um inquérito sobre as falsificações cometidas e “propor uma melhoria dos procedimentos de autenticação no seio da redacção”. 

A preocupação alastra a outros grandes títulos alemães, porque, antes de ser integrado na redacção da Spiegel, Claas Relotius tinha trabalhado para outros jornais, como o Süddeutsche Zeitung, o Frankfurter Allgemeine Zeitung, Die Welt e Die Zeit.

 

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