Castilho sustenta que “a diversificação e dinamismo das pautas noticiosas no jornalismo contemporâneo mostram que os repórteres e editores dependem cada vez mais da formação de comunidades integradas por pessoas interessadas nos mesmos assuntos que os profissionais.”

E observa que a agenda privada de endereços do jornalista já é insuficiente para cumprir a sua função, porquanto “aumentou exponencialmente o número de fontes de informação graças às redes sociais e aplicativos de selecção de notícias”, fazendo notar que os profissionais perderam “condições materiais para processar tantos dados, factos e eventos ao mesmo tempo.”

Numa fase mais avançada, há quem considere que o jornalismo na internet, para sobreviver num ambiente cada vez mais congestionado pelo excesso de informações, implica que os jornalistas estimulem as comunidades de informadores, embora os riscos também não sejam subestimáveis.