De acordo com Belley-Murray, a maioria dos jornalistas quebequenses são de origem caucasiana, o que condiciona a pluralidade e os pontos de vista disseminados pelas publicações daquela província. 


Ademais, os jovens profissionais de minorias étnicas não têm uma boa visão dos “media”, pelo que não manifestam qualquer desejo de trabalhar no sector, apesar dos incentivos accionados pelo governo. 


Outro dos problemas é o facto de o Quebec ser uma região francófona. Assim, a maioria dos imigrantes opta por trabalhar nas publicações de outras partes do Canadá, onde se fala inglês.


No entanto, continuou Belley-Murray, o panorama mediático no Quebec tem aspectos positivos: há diversas publicações locais e regionais, que espelham os acontecimentos das comunidades, além de os jornalistas usufruírem de liberdade de imprensa.


Os temas abordados variam entre a realidade provincial, nacional e, ainda, as grandes questões da actualidade, tais como a pandemia, e a guerra russo-ucraniana.


O Canadá encontra-se em 14º lugar do Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 180 países.

Leia a entrevista original em “Observatório da Imprensa”