O procurador do Ministério Público egípcio advertiu, em declarações recentes, que aqueles que divulgam "falsas notícias" sobre o coronavírus podem enfrentar até cinco anos de prisão e pesadas multas. Segundo a Amnistia, pelo menos 12 jornalistas foram detidos neste contexto.


Em Abril, as autoridades bloquearam um “site” que reproduzia os apelos dos activistas para a libertação de presos políticos. O Egipto expulsou, ainda, um correspondente do “Guardian”, que pôs em causa os dados revelados pelo Governo.


Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Amnistia instou as autoridades egípcias a pôr termo à censura, ao assédio e à intimidação de jornalistas e a libertar aqueles que foram detidos "unicamente por realizarem o seu trabalho".