O relatório da Fundación Telefónica destaca, neste âmbito, um estudo da Universidade de Chicago, que analisou o efeito sobre a audiência de dois apresentadores da Fox News, Sean Hannity e Tucker Carlson. 


O primeiro minimizou a pandemia, enquanto o segundo alertou a população. 


Ora, de acordo com este estudo, a audiência do Hannity apresentou um maior número de infecções, o que ilustra a enorme responsabilidade dos profissionais de informação.


Isto levanta, ainda, outra questão: o negacionismo nas redes sociais.


Estes movimentos foram promovidos por diversas entidades, que visaram menosprezar as consequências do vírus, o que obrigou os jornalistas a empenharem-se na desmistificação de “fake news”.


Este problema foi exacerbado pelos algoritmos das plataformas “online”, que tendem a promover este tipo de conteúdo.


A tudo isto junta-se aquilo que Ormaetxea apelida de “jornalismo de trincheira”, caracterizado pela conduta ideológica ou política, assumida por muitas empresas de “media”.


Perante este cenário, Ormaetxea apela aos jornalistas que “não ofendam o espectador”, oferecendo a melhor informação possível, de forma ética e transparente.


Até porque este é o único método eficaz para ajudar os cidadãos a tomarem decisões bem informadas, que triunfem no mundo (quase) pós-pandémico.