O coronavírus e o surgimento de um possível plano de vacinação estão a instaurar o chamado “jornalismo de ansiedade” no Brasil, considerou o jornalista Fabiano Mazzini num artigo publicado no “Observatório da Imprensa”, associação com a qual o CPI mantém um acordo de parceria.
De acordo com o autor, este panorama foi fabricado pelos próprios “media”, que têm “servido ao público uma dose a mais de incerteza, medo e insegurança sobre o futuro”, e que atingiu o seu auge na segunda semana de Dezembro.
Ou seja, os jornalistas começaram a vender “manchetes inflamadas” -- que incluem a “corrida às vacinas” e a disputa política que envolve o Presidente da República e o governador de São Paulo -- em detrimento dos factos.
Para o jornalista, este quadro assemelha-se ao que Alberto Dines, fundador do “Observatório da Imprensa”, descrevia como “jornalismo aboborinha”: uma narrativa que cobria banalidades, aproximando-se do entretenimento.
Mazzini conclui que “dependendo de quem fale, e o que quer que fale, poderemos ter mais sobressaltos. Fazer manchetes com declarações nem sempre sinceras, nem sempre desinteressadas, e carentes dos factos, é até comum no jornalismo. Mas, quando isso causa taquicardia (...) só tomando nova vacina”.
O coronavírus e o surgimento de um possível plano de vacinação estão a instaurar o chamado “jornalismo de ansiedade” no Brasil, considerou o jornalista Fabiano Mazzini num artigo publicado no “Observatório da Imprensa”, associação com a qual o CPI mantém um acordo de parceria.
De acordo com o autor, este panorama foi fabricado pelos próprios “media”, que têm “servido ao público uma dose a mais de incerteza, medo e insegurança sobre o futuro”, e que atingiu o seu auge na segunda semana de Dezembro.
Ou seja, os jornalistas começaram a vender “manchetes inflamadas” -- que incluem a “corrida às vacinas” e a disputa política que envolve o Presidente da República e o governador de São Paulo -- em detrimento dos factos.
Para o jornalista, este quadro assemelha-se ao que Alberto Dines, fundador do “Observatório da Imprensa”, descrevia como “jornalismo aboborinha”: uma narrativa que cobria banalidades, aproximando-se do entretenimento.