Jornais digitais bloqueados no Egipto, Arábia Saudita e Emirados

Segundo notícia do Público, que cita a Agência Reuters, “alarga-se assim o cerco a publicações que o regime do Presidente Abdel Fattah Al-Sissi considera como ‘hostis’, ‘difusoras de fake news (notícias fabricadas)’, ou às quais atribui ligações à Irmandade Muçulmana, classificada como organização terrorista desde 2013 pelo Governo egípcio”.
A notícia acrescenta que o bloqueio do Al-Boursa, um jornal popular por se distanciar da política e apostar numa perspectiva de negócios, é encarado como um apetite ainda mais voraz por parte do regime em controlar os media privados. Outro site do mesmo grupo, o Daily News Egypt (publicado em língua inglesa), foi igualmente bloqueado, de acordo com um comunicado dos proprietários, a empresa Business News.
A Reuters recorda que o governo do Egipto impôs três meses de estado de emergência após dois atentados por bombistas suicidas que mataram mais de 45 pessoas em Igrejas Coptas. Num discurso de introdução a mais este período de lei marcial, logo a seguir aos ataques, o Presidente Abdel Fattah al-Sisi advertiu a Imprensa para que tivesse cuidado na sua reportagem.
Mais informação no Público e a notícia da Reuters, a que pertence também a imagem utilizada