Irão persegue jornalismo independente por causa do coronavírus
Com o Covid-19 a atingir, fortemente, o Irão as autoridades têm-se mostrado implacáveis contra os “media” independentes, impedindo-os de divulgar informação fidedigna sobre os impacto do surto no país.
Aqueles que questionam, publicamente, os relatórios do governo são perseguidos e detidos. As notícias que contradizem as declarações do governo são censuradas e alguns jornalistas são, mesmo, obrigados a desmentir os seus comentários e reportagens.
Pelo menos um repórter foi forçado a apagar um “post” na rede social Twitter, substituindo-o por um pedido de desculpas formal às autoridades iranianas.
“A gravidade da pandemia não está a ser devidamente reportada”, confirmou o jornalista Mehdi Yahyanejad à “VOA News”. “Os jornalistas independentes não podem reportar, livremente, a situação. O escrutínio está, ainda, mais apertado para aqueles que criticam as acções do governo”.
Março 20
De acordo com fontes da “VOA News” os jornalistas só estão autorizados a citar relatórios oficiais do governo. Além disso, o livre acesso a informação tem sido, fortemente, restringido, e as reportagens de investigação foram proibidas.
De acordo com relatórios da Freedom House, o direito à liberdade de imprensa não está previsto na Constituição iraniana. A liberdade de opinião e de expressão são limitadas e todos devem compactuar com as decisões estatais.
As autoridades impõem duras penas de prisão a quem não obedeça à ordem estabelecida e todos os jornalistas devem estar munidos de credenciais oficiais, que são, regularmente, suspensas ou revogadas. As agências estrangeiras são permitidas, mas trabalham sob intenso escrutínio.
A base de leitores que subscrevem o New York Times (NYT) tem vindo a aumentar, tendo o diário superado, pela primeira vez, a marca dos 11 milhões de assinantes, anuncia o próprio jornal. Destes...
O Grupo espanhol Prisa Media, que detém o El País, entre outras marcas editoriais, viu crescer os seus lucros nos primeiros nove meses do ano, quando comparados com o período homólogo do ano...
A Dow Jones, empresa que detém o Wall Street Journal, e o New York Post (do Grupo News Corp), ambos propriedade do magnata Rupert Murdoch, avançaram com um processo contra a empresa de...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...