Instituto Reuters prevê em 2021 a eliminação progressiva do teletrabalho no jornalismo
Em 2021, os jornalistas vão abandonar, progressivamente, o teletrabalho e irão voltar às reportagens de rua, estabelecendo contacto directo com intervenientes e cidadãos.
Pelo menos essa é a expectativa do Reuters Institute for Journalism, que, no início de cada ano, apresenta as previsões de especialistas para os próximos 12 meses, no âmbito mediático.
Neste sentido, o relatório antecipa, ainda, que este regresso às reportagens presenciais será apoiado por sistemas tecnológicos inovadores, que foram implementados por vários títulos durante a pandemia.
Os jornais “online”, em particular, deverão apresentar um número crescente de artigos multiplataforma, com gráficos interactivos, simuladores e peças de “storytelling” visual.
Além disso, o formato áudio continuará a ser valorizado pelos consumidores, à semelhança do que se verificou em 2020, quando os "podcasts” informativos registaram um crescimento exponencial.
Entretanto, a imprensa terá em atenção os interesses dos mais jovens, publicando mais artigos focados em tecnologia.
O estudo da Reuters antecipa, igualmente, que a confiança dos cidadãos nos “media” continuará a crescer.
Janeiro 21
Isto deve-se, em parte, ao facto de as empresas mediáticas estarem a apostar na colaboração com especialistas em áreas como a ciência e a saúde.
Ou seja, os consumidores parecem ficar mais dispostos a acreditar na palavra dos jornalistas, quando esta é corroborada por um convidado especializado.
Esta nova vaga de validação deverá ajudar a contrariar discursos anti-democráticos de alguns líderes governamentais.
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