Imprensa espanhola em queda livre … e a portuguesa não menos
De acordo com a associação de controlo de vendas em Espanha, a OJD, o diário líder El País perdeu cerca de 14% de vendas, fechando, em Dezembro passado, com uma média de 103 mil exemplares.
El Mundo, caiu ainda mais, com um retrocesso de 18,5%, ficando nos 66 mil exemplares.
O ABC, não está longe com 65 mil exemplares e uma queda de 13,8%. La Vanguardia vendeu uma média de 30 mil exemplares (menos 12,9%). El Periódico, vendeu por cada edição 43 mil exemplares (menos 11,9%). E, pela primeira vez, os diários regionais caíram cerca de 6%.
Perante este desastre generalizado, como enfatiza o media-tics, e a erupção da informação digital - alargando a sua influencia e tendências informativas - os diários tradicionais persistem num certo imobilismo, com capas sujeitas à mesma hierarquia das noticias do dia.
Se olharmos para a imprensa generalista portuguesa, o quadro não é mais animador. De acordo com a APCT – Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens, a circulação média do Publico, em finais de 2016, situava-se nos 30 mil exemplares. A do Diário de Notícias, nos 16 mil e só o Correio da Manhã se aproximou da fasquia dos 100 mil.
As conclusões são óbvias.
Ler na íntegra o trabalho do media-tics, onde recolhemos também a imagem junta