Imprensa britânica preocupada com regulação do “Ofcom”
A imprensa britânica teme que o controlo de conteúdos “online” pelo Ofcom constitua uma tentativa governamental de condicionar a liberdade de imprensa. O “The Daily Mail”, a título de exemplo, argumenta que a nova lei "pode levar à censura estatal".
Vários outros “media” estão, agora, em campanha para que a regulamentação do Ofcom se cinja a empresas tecnológicas, como o Facebook e o Google, e não se alargue à imprensa “online”. Os directores dos jornais receiam, igualmente, que a acção da entidade reguladora impeça a partilha de algumas das suas notícias mais “chocantes”.
A NMA -- News Media Association, organização que representa a maioria dos jornais britânicos, já expressou, igualmente, o seu desagrado face à proposta governamental e prometeu lutar pela garantia da “isenção explícita, em qualquer legislação, para editores e jornalistas", que são, afinal, mediadores da democracia.
Fevereiro 20
Recorde-se que o Governo britânico apresentou uma proposta que visa a regulação da Internet pelo Ofcom. Com a aprovação do diploma, a entidade reguladora passará a controlar algumas das maiores empresas “online”, que poderão pagar coimas substanciais, caso não cumpram a regulamentação.
Por imposição do Ofcom, empresas digitais, terão de publicar notas sobre o tipo de conteúdos considerados aceitáveis, realizar relatórios anuais de transparência e reforçar os mecanismos de verificação de idades.
A secretária da Cultura, Nicky Morgan, e a do Interior, Priti Patel, garantem que as propostas se destinam, apenas, a empresas que permitem a partilha de conteúdos gerados pelos utilizadores.
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