Hillary contra países autoritários que utilizam “media” para propaganda
Por ocasião do 200º aniversário do “Guardian”, a antiga candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, concedeu uma entrevista ao jornal britânico, para debater a importância do combate à desinformação.
Conforme recordou o “Guardian”, Hillary Clinton foi candidata presidencial numa altura em que as campanhas “fake news” começaram a ganhar força.
Aliás, de acordo com várias fontes jornalísticas, a campanha de Clinton foi prejudicada por um movimento de Moscovo, que começou a disseminar notícias falsas sobre o passado da candidata nas redes sociais.
Cinco anos depois -- e apesar da mudança de presidência dos EUA-- as campanhas de desinformação e as “teorias da conspiração” ganharam ainda mais força, ameaçando a segurança e o bem-estar dos cidadãos.
Posto isto, Hillary Clinton defende que os “media” têm que alterar a sua estratégia e deixar de “defender que a verdade se encontra algures no meio”, enquanto se preparam para enfrentar o poder das redes sociais.
“As empresas tecnológicas são, agora, muito mais poderosas do que qualquer meio de comunicação tradicional”, reiterou a antiga primeira-dama dos EUA. “Acho que tem de haver um reconhecimento internacional dos perigos da desinformação, bem como da questão do monopólio”, continuou, referindo-se, em concreto, ao caso do Facebook.
Assim, Clinton espera que o actual governo dos EUA imponha novas directrizes a estas empresas.
Maio 21
“Não é uma tarefa fácil. As empresas são muito poderosas. Mas não vejo nenhuma outra alternativa, num momento em que queremos enfrentar os verdadeiros perigos da desinformação para as nossas democracias”.
Da mesma forma, a antiga candidata defende que a imprensa deve unir-se aos cidadãos, a fim de reforçar a importância dos sistemas democráticos e contradizer as directrizes de alguns países autoritários, que utilizam os “media” para propaganda.
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