Os “podcasts” têm vindo a popularizar-se em Portugal, onde cerca de 41,5% dos utilizadores da internet dizem consumir este formato pelo menos uma vez por mês, de acordo com o Digital News Report, do Reuters Institute for the Study of Journalism.
Assim, vários profissionais dos “media” começaram a desenvolver a sua própria iniciativa de “podcasting”, na esperança de obter sucesso e algumas receitas.
Contudo, estes objectivos nem sempre são fáceis de cumprir, já que alguns profissionais não têm acesso a um estúdio ou a materiais de gravação sofisticados.
Perante este cenário, o Instituto de Jornalismo Donald W. Reynolds, da Universidade do Missouri, elaborou um guia com três simples passos, para os jornalistas que queiram apostar nesta vertente do áudio.
Em primeiro lugar, os autores do texto consideram essencial que os “podcasters” comprem alguns materiais essenciais, como um microfone e aplicações de gravação. É recomendado, neste contexto, que o microfone possa ser ligado, directamente, ao computador.
Além disso, o Instituto Donald W. Reynolds sugere que os profissionais elaborem uma “storyboard” antes de começarem a gravar. Ou seja, para a preparação do “podcast”, os jornalistas devem estabelecer a temática de cada programa, bem como a conexão entre os episódios.
Além disso, convirá definir a duração máxima dos conteúdos.
Julho 21
Em terceiro lugar, os autores do texto convidam os “podcasters” a tratarem de outros elementos essenciais, como a música, as parcerias com anunciantes, o logotipo do programa, etc.
Neste contexto, os profissionais devem assegurar, também, a sua presença nas redes sociais, para que a iniciativa conquiste novos ouvintes e, potencialmente, alguns investimentos publicitários.
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