Guia (possível) para jornalistas em regime “freelancer”
Nos últimos anos, alguns jovens jornalistas optaram por iniciar o seu percurso profissional enquanto “freelancers”, uma vez que o número de postos de trabalho nas redacções diminuiu de forma significativa, dificultando a sua entrada no mercado de trabalho “tradicional”.
Além disso, estes profissionais dizem querer escrever sobre diferentes temáticas, para diferentes títulos, antes de se especializarem numa determinada área.
Perante este cenário, diversos colaboradores do “site” do Instituto Poynter decidiram listar algumas dicas, como forma de ajudar estes “freelancers” a serem bem sucedidos, e a conseguirem uma remuneração justa pelo seu trabalho.
Em primeiro lugar, os colaboradores do Instituto Poynter aconselham estes jovens jornalistas a enquadrarem-se enquanto “independentes”, em detrimento da utilização do termo “freelancer”.
Isto porque, de acordo com os autores do artigo, a "independência" está ligada à criação de novos tipos de jornalismo, e novas formas de narrar histórias e acontecimentos.
Assim, ao pensarem em si como “independentes”, estes jovens conseguirão distinguir-se pela sua irreverência e criatividade, asseguram os autores.
Em segundo lugar, os articulistas aconselham estes “profissionais independentes” a estabelecerem limites junto das redacções com as quais colaboraram, para que consigam manter um estilo de vida equilibrado, conjugando o trabalho com outros interesses pessoais.
Desta forma, garantem os autores, os jovens conseguirão reger-se por um “modelo de negócio sustentável”, que poderão seguir durante vários anos.
Janeiro 22
Neste sentido, os colaboradores do Instituto Poynter instam, ainda, os jovens a serem “patrões justos”. Ou seja: a estabelecerem, para si mesmos, um horário de trabalho confortável, bem como metas razoáveis.
Quanto à forma de apresentarem as suas ideias, os autores defendem que os “freelancers” podem escrever sobre aquilo que quiserem. Contudo, deverão ter em mente qual o público alvo de uma determinada peça, e quais as publicações interessadas em partilhar o seu conteúdo.
Por fim, sugerem que os “profissionais independentes” mantenham os direitos de autor dos seus artigos e reportagens, para que possam reproduzi-los e reutilizá-los.
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