Grupo do “Observador” próximo do equilíbrio financeiro
O jornal digital “Observador” registou, no ano passado, receitas na ordem dos 6,5 milhões de euros, de acordo com o presidente do conselho de administração daquele título, António Carrapatoso.
Em entrevista à “Meios e Publicidade”, Carrapatoso falou, pela primeira vez, sobre o projecto de comunicação social lançado em 2014, que idealizou juntamente com José Manuel Fernandes e Rui Ramos.
Agora, explicou aquele responsável, por altura do seu oitavo aniversário, o “Observador” aproxima-se do seu “break even” financeiro.
“Tivemos um crescimento das vendas na ordem dos 23% e facturámos cerca de 6,5 milhões de euros. É de salientar que, nos últimos cinco anos, crescemos a uma média de 25% ao ano, isto sem contar com os primeiros anos, em que se cresce sempre mais. O EBITDA foi de 231 mil euros negativos, no ano anterior tinha sido de 544 mil euros negativos”.
Carrapatoso recordou, neste âmbito, que, à época do lançamento, previa-se que o “Observador” alcançasse o equilíbrio financeiro ao fim de três anos. Contudo, esse objectivo foi adiado devido a ideias ambiciosas, tais como a criação de uma estação de rádio.
“Lançámos a rádio em 2019 e, nesse ano, sofremos o impacto desse investimento. Só agora, com o crescimento gradual da rádio, começa a ser possível voltar a melhorar os resultados. Antes da entrada na rádio já estávamos a aproximar-nos do ‘break even’. Esse investimento fez com que fossem necessários mais três anos para isso voltar a acontecer”, explicou.
Maio 22
Carrapatoso explicou, ainda, que as novas iniciativas exigiram dois reforços de investimento. No entanto, o responsável considera que esta foi uma boa aposta, ajudando o “Observador” a conquistar audiências, e a tornar-se sustentável a longo prazo.
“Quando olhamos para o impacto e influência que tem hoje o ‘Observador’, o valor que trouxe para o sector da comunicação social ao longo destes oito anos, e comparamos com o investimento feito pelos accionistas, vemos que foi um retorno brutal em termos de impacto e de influência positiva na sociedade. Isso justifica, plenamente, o projecto”.
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