Grupo de Zuckerberg a braços com a Autoridade da Concorrência dos EUA
A autoridade da concorrência norte-americana, a Federal Trade Comission (FTC), obteve autorização do Tribunal para iniciar uma batalha legal contra a empresa Meta, de Mark Zuckerberg, numa tentativa de combater o seu modelo de negócio monopolístico.
Conforme apontou o juiz James Boasberg, é possível que esta entidade venha a lutar para que as diferentes marcas do Grupo Meta – Facebook, Instagram e Whatsapp – passem a ser controladas por empresas individuais.
Este caso foi iniciado após a FTC ter apresentado uma queixa contra o Grupo de Zuckerberg, afirmando que a aquisição do Instagram e do Whatsapp prejudicou a concorrência e limitou as escolhas dos consumidores.
Assim, a FTC considerou que esta operação financeira teve características “anti-concorrenciais”.
Da mesma forma, a FTC acusou a Meta de dificultar a transição dos utilizadores para outras redes sociais, por armazenar os seus dados pessoais.
Em entrevista para o “Guardian”, a professora de Direito, Rebecca Allensworth afirmou que esta decisão representa um “mau sinal” para o futuro da Meta. “Acho que o juiz aprovou todos os argumentos apresentados pela FTC. Por outro lado, esta batalha legal acabou de começar”.
Janeiro 22
Agora, a FTC terá de reunir provas sobre as supostas práticas “anti-concorrenciais” da Meta, para que possa vencer a próxima fase do processo legal.
Por sua vez, a Meta considera que as alegações da FTC foram mal fundamentadas.
“Estamos confiantes de que a análise das provas irá revelar que estas afirmações não são verdadeiras. Os nossos investimentos no Instagram e no Whatsapp foram benéficos para as marcas. Estas apostas foram boas para a competição, e boas para as pessoas e negócios que escolhem os nossos produtos”.
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