Já terão sido detidos pelo menos nove destes 35 procurados, estando 18 fora da Turquia. Segundo notícia do El País, “o único denominador comum que junta as 35 pessoas sobre as quais pende esta ordem de detenção é o facto de terem trabalhado para vários meios de comunicação associados à comunidade de Fethullah Gulen, ou sobre os quais ela teve alguma influência”. 

“Entre os detidos há pessoas que claramente não são ‘gulenistas’, mas que provêm do espaço da esquerda”  -  afirma Rusen Çakir, especialista em movimentos islamistas na Turquia, no seu programa diário na rede Periscope: “Estamos perante uma situação muito dolorosa, em que o Governo, escudando-se na luta contra a comunidade ‘gulenista’, está a prender também pessoas que não o são.” 

De acordo, ainda, com os dados citados pelo El País, terão sido detidas, desde a tentativa de golpe, cerca de 40 mil pessoas, metade das quais estão formalmente acusadas. Mais de 80 mil funcionários públicos foram suspensos e investigados, tendo cerca de sete mil sido despedidos.

 

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