Google e Facebook prometem tomar medidas para travar notícias falsas

A autora apresenta o problema nos seguintes termos:
“Desde o início, o Google lida diariamente com indivíduos ou sistemas que tentam ser mais inteligentes que o algoritmo, seja para aparecer no topo da página, seja para disseminar conteúdos enganosos, usando content farms, textos obscuros e outras práticas deceptivas que miram, além do Google, os mais de 1 bilhão de usuários que procuram informações na plataforma todos os meses.” (...)
“Para o Google, o mais importante é garantir que o conteúdo com o qual qualquer indivíduo se depara quando busca uma informação seja o resultado mais relevante, da fonte mais confiável. Somos os primeiros a reconhecer que não acertamos 100% das vezes: as informações que existem na Web são produzidas por pessoas com opiniões diversas, que vivem em contextos diferentes, e com objetivos nem sempre isentos.” (...)
“Em Abril, anunciamos melhorias no [ranking], aprimorando métodos de avaliação, com actualizações algorítmicas para divulgar conteúdo mais autoritativo. Actualizamos as directrizes de qualidade da busca usada por avaliadores de resultados, para que eles devidamente sinalizem informações enganosas, resultados ofensivos, fraudes e teorias de conspiração, o que ajudará os algoritmos a rebaixar conteúdo de baixa qualidade ao longo do tempo.” (...)
No desenvolvimento do texto, Flavia Sekles sublinha a importância das empresas noticiosas e a necessidade reconhecida de estabelecer com elas parcerias sobre estes problemas:
“É por isso que o Google tanto preza seu relacionamento com publishers. Dentre todas as populações de criadores de conteúdo na qual investimos – youtubers, empreendedores, académicos e estudiosos –, os publishers estão entre os mais importantes. Notícias – do tipo com credibilidade – são cruciais para nossa missão, especialmente a parte que diz respeito a tornar informações acessíveis e úteis para todos.”
O artigo na íntegra, no Observatório da Imprensa