Segundo o Expresso, “no biénio 2016/17 o Grupo acumulou perdas de 9 milhões de euros. O exercício de 2018 terá gerado perdas mais pesadas, apesar do desempenho favorável do JN”. 

“As direcções do JN (que apresenta lucros todos os anos) e de O Jogo (próximo do equilíbrio) ter-se-ão manifestado indisponíveis para proceder a despedimentos. A racionalização terá um forte impacto na frente laboral. Avenças e colaborações serão igualmente revistas. BCP e Novo Banco surgem na dupla função de credores e accionistas, com 10,5% do capital cada um. A dívida bancária ronda os 30 milhões.” (...) 

O Jornal de Notícias “está em processo de mudança até ao fim do ano e para isso precisa de obras de adaptação do novo edifício, uma antiga garagem, avaliadas em dois milhões de euros”. 

“Para isso precisa que a banca forneça dinheiro fresco. As rescisões dependem, igualmente, de financiamento por parte de BCP e Novo Banco, sendo que pelo menos o BCP tem mostrado resistência em financiar a reestruturação.” (...) 

Dando conta dos seus contactos com a administração do Grupo Global Media, o Sindicato dos Jornalistas afirma: 

“As informações relativas a um alegado agravamento da situação financeira do GMG surgiram no início do ano. Desde essa altura, o SJ solicitou, por três vezes, uma reunião à Administração, para obter informações e disponibilizar-se para contribuir para a construção de uma eventual solução para a crise.” 

“A Administração não acedeu a esses pedidos, tendo referido, em resposta, que a situação financeira do Grupo não se alterou desde 26 de novembro de 2018, data da primeira e última reunião que manteve com o SJ, na sequência da decisão de adiar o pagamento do subsídio de Natal.  A notícia do Expresso, a confirmar-se, revela que a situação financeira do grupo se agravou e muito.” (...)

 

Mais informação no Expresso,  na JornalismoPortoNet  e no Sindicato dos Jornalistas