Garantir o impacto como nova valência dos jornalistas
Notícias com impacto, que mudem o status quo, é o desejo dos leitores, investidores, editores e repórteres. Todos sonham que isso aconteça após a publicação de um artigo.
Trabalhos com impacto que alteraram o curso da história, como, por exemplo, as peças publicadas pelo jornal Washington Post, durante o caso Watergate, fazem parte da história do jornalismo.
O artigo de Christine Schmidt, publicado no Nieman Lab, refere que “o impacto pode ser medido de maneiras diferentes, dependendo da organização, do resultado em mente, e do papel da pessoa”. Mas hoje, “garanti-lo é a nova função da profissão de jornalista”.
A autora cita, a investigadora Miriam Wells, do Bureau of Investigative Journalism, do Reino Unido que afirma ter ficado frustrada com o jornalismo tradicional, porque “não importa o que escreva, não importa o quanto se agite as águas, nem sempre isso provoca a mudança".
“O jornalismo não pode trazer mudanças por conta própria, mas pode ser uma parte realmente eficaz de um movimento maior de actores e eventos".
Setembro 19
Miriam, defende que as histórias com impacto "aumentaram a consciencialização sobre irregularidades ocultas, provocaram debates parlamentares, questões que exigiram acção e até mesmo uma mudança da lei".
É importante para os jornalistas que, o impacto “não seja apenas uma questão de alto nível sobre uma história e uma mudança de política. Mas, o modo como o jornalismo interage com a comunidade”.
Neste momento, a instituição está a promover um estudo sobre como gerar impacto com as notícias
"Nesta fase, vejo o potencial de que todo pesquisador possa ser um organizador comunitário", disse Wells.
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