Franceses dedicam pouco tempo a consumir notícias “online”
Os internautas franceses utilizam apenas 3% do tempo passado "online" a consumir informação e, consequentemente, apenas uma fracção residual a ler “fake news”, revelou um estudo publicado pela Fundação Descartes.
O relatório baseou-se no histórico de ligações de um painel de 2.372 cidadãos, representativos da população francesa.
Como tal, os responsáveis pelo estudo tiveram acesso a todos os endereços “web” consultados por cada utilizador, nos seus diversos dispositivos electrónicos, durante o período de um mês -- de 20 de Setembro a 19 de Outubro de 2020.
De acordo com os autores, Laurent Cordonier e Aurélien Brest, o objectivo passava por “entender o consumo de ‘media’ em França”.
Durante o período analisado, cerca de 17% dos participantes não consultaram nenhuma fonte de informação em um mês de actividade. Por outro lado, 5% passaram mais de dez horas a ler notícias.
A disparidade reflectiu-se, igualmente, no número de fontes consultadas, com alguns dos cidadãos a consumirem informação em apenas alguns “sites”, e com outros a lerem dezenas de títulos.Além disso, o estudo salientou que, embora dois em cada cinco utilizadores da Internet (39%) visitem, pelo menos, um site não confiável por mês, estas plataformas representam apenas 5% do tempo dedicado aos “media” como um todo.
Março 21
O relatório revelou, ainda, quais são os “sites” franceses mais consultados, destacando, neste sentido, os generalistas “Figaro, “Monde” e “20 Minutes”, e os jornais locais “Ouest- France” e “France Bleu".
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