“É preciso travar imediatamente o enfraquecimento da rede e dotá-la de um quadro legislativo mais adequado”  - afirma Schwartz -  com a preocupação de “conciliar o pluralismo, a diversidade e a eficácia económica.” 

Segundo Le Figaro, que aqui citamos, o relatório é radical nas suas propostas: 

“Basicamente, ele verifica uma grande inflação do número de títulos distribuídos, uma espécie de ‘engarrafamento’ nas extremidades, que prejudica a atractividade dos postos de venda e contribui para acelelerar a descida estrutural das vendas de jornais e revistas em papel. Os clientes afastam-se, e é necessário fazê-los voltar.” (...) 

Menos títulos poderiam beneficiar a logística  - “apenas os títulos de informação política e generalista (nomeadamente todos os diários e as news magazines) e uma lista exacta de títulos definidos por critérios a determinar de modo mais restrito do que agora. Haveria, assim, perdedores que não poderiam beneficiar, no futuro, de um ‘direito de acesso garantido’.” (...) 

“Restringindo, por um lado, as condições de admissão a ser distribuído, e devolvendo, pelo outro, mais poder aos vendedores de jornais, que poderiam escolher os títulos e as quantidades entregues, e instalar-se mais livremente, a futura lei estaria em condições de dar um novo sopro a um sector em grande dificuldade.” (...) 

“Este relatório, para cuja elaboração os autores consultaram 70 actores de toda a cadeia do sector (autoridades reguladoras, serviços de mensagem, editores, depositários, retalhistas, sindicatos) contém um ante-projecto de lei que poderá ser discutido no Parlamento na próxima sessão.” (...)

 

O artigo aqui citado, na íntegra, em Le Figaro.  Mais informação em Le Monde.