França e Reino Unido juntam-se para limitar o poder das tecnológicas
Alguns países europeus -- como é o caso da França e do Reino Unido -- estão a começar a limitar o poder exercido pelas empresas tecnológicas norte-americanas.
Em França, as autoridades francesas já começaram a cobrar um imposto sobre os serviços digitais às “gigantes” tecnológicas, noticiou o “Financial Times”. As empresas sujeitas “receberam a notificação de imposto referente a 2020”, confirmou uma fonte do governo, em comunicado.
Em declarações ao jornal “Público”, o Facebook afirmou que vai pagar os impostos exigidos por França. Segundo um porta-voz da empresa, a tecnológica norte-americana vai “[continuar] a incentivar um foco global por parte dos governos, para se chegar a uma reforma tributária nacional”.
Por outro lado, no Reino Unido está a ser criado um novo departamento para regular as plataformas “online”, com o objectivo de garantir a competição no sector tecnológico.
De acordo com o jornal “Guardian”, o Competitions and Markets Authority (CMA) ficará, assim, habilitado para aplicar um novo código de conduta às empresas, que deverão seguir um “comportamento aceitável”.
Novembro 20
“As plataformas digitais como o Facebook e a Google têm contribuído, de forma significativa, para a nossa vida quotidiana, já que nos ajudam a manter o contacto com família e amigos, permitem partilhar conteúdo criativo e aceder às notícias” -- considerou o secretário dos negócios, Alok Sharma. “Porém, o monopólio exercido por um número limitado de empresas, está a condicionar o nível de inovação, a aumentar os preços da publicidade e a reduzir as escolhas dos consumidores”.
“O nosso novo modelo, que apoia a competição nos mercados digitais, irá garantir que os consumidores têm uma escolha, e que as empresas mais pequenas não são forçadas a desaparecer”.
A directora executiva do CMA, Andrea Coscelli, apoiou a proposta. “Só através desta nova fórmula é que conseguiremos melhorar a competição, e garantir a protecção de consumidores e de empresas”.
Já o secretário dos serviços digitais, Oliver Dowden, considerou que: “é tempo de declararmos uma nova era de crescimento tecnológico”.
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