Formação em jornalismo de desporto para jovens universitários
Uma carreira especializada em jornalismo de desporto é o objectivo de muitos jovens universitários, que desejam cobrir os principais eventos de diversas modalidades.
Contudo, conseguir um trabalho nesta área é algo cada vez mais difícil, devido à alta competitividade, num sector que se encontra em crise.
Por isso mesmo, o Instituto Poynter entrevistou oito jovens jornalistas, que trabalham como correspondentes desportivos, de forma a ajudar estudantes a começarem a traçar um caminho de sucesso.
O primeiro conselho, de Bailey Johnson, sugere que os estudantes sigam passos simples: “Entregar as peças nos prazos estabelecidos, sem erros, e ter uma atitude positiva”.
“Ser de confiança e conseguir trabalhar com todo o tipo de pessoas faz toda a diferença”, acrescentou Johnson.
Já Wilson Alexander aconselhou os jovens a continuarem a trabalhar nas suas capacidades de escrita, através da colaboração com um jornal escolar.
Christina Long disse partilhar do mesmo ponto de vista, sublinhando que o treino repetitivo na elaboração de artigos, ajudará os futuros jornalistas a dominarem diferentes técnicas de texto e de entrevista.
Por sua vez, Ben Pope sugeriu que os estudantes introvertidos começassem a desenvolver a comunicação interpessoal, para que, no futuro, se torne mais fácil entrevistar diferentes atletas.
O jovem jornalista Kaelen Jones destacou, por seu turno, a importância de realizar o trabalho com esforço e de forma interessada, tendo em vista os objetivos a longo prazo.
Fevereiro 22
“A exposição a eventos que podem dar destaque ao nosso talento também é algo importante, porque nos ajuda a encontrar oportunidades e a desenvolver relações [profissionais]”, disse Jones.
Da mesma forma, Giana Han e Nick Kelly sublinharam que os jornalistas devem estar abertos a situações de desconforto, que os ajudem a progredir na carreira, mesmo que não se sintam totalmente seguros das suas capacidades.
Por fim, Emily Giambalvo convidou os jovens a regerem-se pelas “suas próprias regras”, sem imitar o trabalho de outros colegas.
Desta forma, afirmou Giambalvo, estes estudantes conseguirão distinguir-se, mostrando-se confortáveis com o seu trabalho.
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