O Financial Times introduziu as assinaturas digitais em 2002 e, dez anos depois, estas já eram mais do que as da edição impressa. A partir de 2014, também as receitas relacionadas com o conteúdo começaram a passar acima das provenientes da publicidade. 

Segundo notícia do The Guardian, aqui citada da Media-tics e da Asociación de la Prensa de Madrid  - com a qual mantemos um acordo de parceria  -  o conteúdo representa agora cerca de 60% do total de receita. E dos seus 843 mil assinantes, 640 mil são do digital (o que representa um aumento de 75 mil em relação ao ano passado). 

A mesma notícia aponta dois factos que podem ajudar a explicar este bom resultado: “o abrigo financeiro do grupo Nikkei [actual detentor do título], que o ajudou a crescer no digital, e os acontecimentos mundiais do ano (o Brexit, a eleição de Trump), que fizeram disparar a sua audiência e número de assinantes (os homens de negócios procuram nas suas páginas as chaves para entender as consequências da saída do Reino Unido da Europa.” 

Apesar deste êxito online, o Financial Times garante que a edição impressa “continua a ser rentável” e que “os nossos números ao fim-de-semana são dinâmicos”. 

Mais informação na notícia original, do Guardian, e no link da Media-tics, na APM