Chamada First Draft Partner Network, esta parceria alarga assim o alcance do esforço originalmente desenvolvido pela First Draft Coalition, que reunia nove destas primeiras organizações de fact-checking, em torno da tarefa comum de impor a verificação dos factos e das fontes, corrigir e combater boatos ou notícias falsas intencionalmente divulgadas, e desencorajar, entre o público consumidor, a apetência por elas.

 

O problema começa por aqui. Como conta, desde o início, o artigo de Ricardo Bilton, que citamos da NiemanLab, “graças às redes sociais, nunca foi tão fácil levar as pessoas a ler e a partilhar

notícias falsas”; os leitores gostam delas pela surpresa e pelo choque, e os editores pelo tráfego que geram e se reflecte na captação de anúncios".  

 

A rede dominante neste grupo é, evidentemente, o Facebook, “que tem um papel desproporcionado na divulgação das notícias falsas graças à sua escala e à natureza do seu algoritmo”; mas o artigo presta a justiça de reconhecer alguns passos que a empresa tem dado recentemente no sentido de corrigir esta fama e este proveito, incluindo uma aplicação que permite aos seus próprios utentes identificarem uma notícia como sendo falsa.

 

A questão que fica é a de saber quantos desses leitores/difusores vão ter o cuidado de mudar os seus próprios comportamentos.

 

 

Mais informação no artigo da NiemanLab e no site FirstDraftNews, a que pertence a imagem, denominada “máquina de verificação”