Como jornalista, foi distinguido com dois prémios, entre os quais o Prémio Cupertino Miranda, considerado o de maior relevância, à época, no jornalismo português.

"Para quem é jornalista de alma e coração, é muito difícil adaptar-se aos constrangimentos do mundo político. Não é possível a gente mudar de pele e de alma", afirmou durante uma entrevista  à RTP.

Depois de sair do “Público”, em 1996, Vicente Jorge Silva foi deputado e militante do PS, tendo reaparecido, mais tarde, naquele jornal como colunista regular, situação que se manteve até há pouco.


O cinema era a paixão mais antiga e, na sétima arte, o olhar de Vicente Jorge Silva concebeu filmes como "O Discurso do Poder", "Vicente Fotógrafo" ou "Porto Santo", o seu último trabalho, exibido no Festival Internacional de Genebra.