Uma análise realizada Laboratório de Repórteres da Duke University revelou que quase metade dos “fact-checkers” em risco operam em locais onde a protecção legal e a segurança da imprensa são classificadas como "problemáticas", "difíceis" ou "muito graves", segundo os novos dados do Índice de Liberdade de Imprensa, dos Repórteres Sem Fronteiras.


Segundo o estudo de Duke, as condições são tão perigosas que os “fact-checkers” são forçados a operar em segredo, de forma a garantirem a sua segurança e os seus meios de subsistência. 


Os desafios jurídicos são, também, uma preocupação crescente para os verificadores de factos independentes, bem como para as agências noticiosas estabelecidas, que assumem este tipo detrabalho. Isto porque vários governos, de cariz autoritário, começaram a acusar esses profissionais de “propaganda terrorista”.