Por sua vez, os críticos da rede social ressalvam a importância de poder escolher entre activar ou desactivar o algoritmo automático, uma vez que os cidadãos deveriam tomar as suas próprias decisões quanto ao consumo informativo.

Ademais, desactivar o algoritmo poderia reduzir, substancialmente, o nível de contacto dos cidadãos com “fake news”.

No entanto, os representantes da empresa garantem que isto não se verificaria. Aliás, numa entrevista concedida, recentemente, à televisão norte-americana, o responsável pelos negócios globais do Facebook, Nick Clegg, defendeu a existência do algoritmo.

“As pessoas iriam ver mais discurso de ódio, mais desinformação, mais conteúdo”, disse Clegg, acrescentando que aquela tecnologia foi “desenhada, precisamente, para filtrar e identificar os ‘posts’ nefastos’”.