Estudo procura testar a “teoria da inoculação” para combater a desinformação
A desinformação e as fake news são temas cada vez mais comuns no dia-a-dia dos profissionais de comunicação e da própria sociedade. De forma a encontrar novas formas de as combater, têm sido realizados vários estudos.
O estudo realizado por Jon Roozenbeek, Sander Van Der Linden e Stephan Lewandowsky, para a NiemanLab, procura testar a “teoria da inoculação” no combate à desinformação. Esta teoria corresponde à “noção de que se pode forjar a resistência psicológica contra as tentativas de manipulação”.
Esta exposição prévia, “pré-bunking”, pode vir a ser a solução, conforme afirmam os autores. Isto porque, a verificação dos factos numa fase posterior tem demonstrado debilidades, já que o alcance da verdade pode não chegar a ser o mesmo que a desinformação transmitida.
As primeiras tentativas de concretizar este método passaram por jogos online como Cranky Uncle ou Bad News. No entanto, “nem todos têm tempo ou motivação para jogar um jogo” e, por isso, em conjunto com a Unidade de Investigação da Google, Jigsaw, os autores procuraram uma alternativa que chegasse a mais pessoas.
Assim, foram mostrados cinco vídeos aos espectadores, incutindo-lhes técnicas enganosas e manipuladoras, utilizadas habitualmente neste tipo de notícias.
Setembro 22
Das seis experiências feitas em laboratório, foi possível verificar que, quem foi exposto aos vídeos preparados pelos investigadores, “estava significativamente menos sujeito a manipulação do que os participantes do controlo”.
Depois do primeiro teste, recorreram ao Youtube, concentrando-se nos utilizadores norte-americanos com mais de 18 anos, que tinham assistido a conteúdos políticos anteriormente. Os resultados mostraram, também, que as pessoas expostas aos vídeos identificavam melhor a desinformação do que os restantes.
Na sequência deste estudo, haverá uma campanha publicitária de iniciativa da Google, destinada à Polónia e a República Checa, de forma a combater a desinformação relativa a refugiados ucranianos.
Foi consumada a transacção do jornal britânico The Observer, fundado em 1791 e considerado o mais antigo do mundo, apesar de dois dias de greve dos colaboradores, que se opunham ao negócio. O...
Um jornalista e pivô da CNN Portugal, João Póvoa Marinheiro, terá sido contratado por um agência de comunicação, segundo o jornal Página Um, “para apresentar, sob a forma de prestação...
O jornal Público abriu um programa de rescisões voluntárias, no quadro de um processo de reestruturação, que ficará em vigor até 6 de Janeiro próximo. Este programa permitirá aos...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...