Foi no segmento das “newsmagazines” que surgiu a única excepção, com a “Sábado” a registar um crescimento de 1,3% , encerrando ao ano  na liderança.

A circulação digital paga apresentou, entretanto, crescimentos significativos em alguns títulos, como foi o caso do “Expresso”, que reforçou o estatuto de líder digital, e o “Público”, que manteve a segunda posição. O “Correio da Manhã” obteve, igualmente, resultados positivos.

Apesar da melhoria registada, verificou-se que, quase nenhum dos jornais generalistas conseguiu alcançar um saldo positivo. A única excepção foi o “Público”, cuja subida de 27,7% na circulação digital paga acabou por equilibrar a balança a favor daquele diário.

Os números do mais recente relatório da APCT  traçam, assim, um retrato pouco animador para a imprensa em Portugal já que, com a excepção do “Público”, o crescimento da circulação digital paga continua sem compensar o deterioração das edições impressas.