Estratégias (possíveis) para conquistar subscritores jovens
Como forma de garantir a sua sustentabilidade a longo prazo, os jornais têm procurado atrair um público mais jovem, que se mostre fiel a um determinado produto noticioso, apoiando o seu crescimento.
Assim, a Universidade de Amesterdão desenvolveu um novo estudo, baseado em inquéritos, que explica aquilo que leva os jovens a subscrever um determinado serviço informativo.
De acordo com o relatório, um dos principais factores a ter em conta é o preço, uma vez que os mais novos ainda dependem do apoio financeiro dos pais, ou estão em início de carreira, auferindo um salário baixo.
Por isso mesmo, os inquiridos disseram que estariam interessados em subscrever um serviço que variasse entre os três e os cinco euros mensais.
Além disso, os jovens procuram um serviço flexível, que se adapte ao seu estilo de vida. Isto é: os inquiridos disseram querer a possibilidade de escolherem quando receber, ou não, acesso aos conteúdos noticiosos, podendo suspender ou reactivar a subscrição sempre que necessário.
Por outro lado, os inquiridos disseram valorizar a qualidade dos conteúdos. Neste âmbito, o estudo recomenda que os jornais ofereçam algumas semanas de acesso ilimitado grátis, para que os jovens possam avaliar as particularidades de um serviço pago, e possam sentir-se tentados a assiná-lo.
Maio 22
Além disso, durante o período de teste, os jovens deixam de ser obrigados a navegar e a analisar imensidão de notícias gratuitas disponíveis “online”. E, de forma geral, ao perceberem que uma assinatura “premium” oferece estas facilidades, muitos leitores acabam por se fidelizar.
O estudo recomenda, ainda, que os jornais continuem a oferecer subscrições em papel, uma vez que alguns leitores mais novos dizem-se mais interessados em consumir notícias neste formato.
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