Estratégias para melhorar o acesso aos jornais “online”
Com a transição digital, alguns “media” passaram a estar mais atentos à importância da acessibilidade dos seus conteúdos, como forma de responder às necessidades de cidadãos com deficiências auditivas ou visuais.
Contudo, a generalidade da imprensa “online” ainda não desenvolveu estratégias de acessibilidade eficazes, o que exclui uma parte significativa da população, que, como quaisquer outros cidadãos, têm o direito à informação.
Perante este cenário, o Instituto Poynter desenvolveu um guia simples, para que os jornais interessados possam adaptar os seus conteúdos a um maior número de leitores.
O Instituto Poynter sugere, assim, que os “media” introduzam descrições pormenorizadas dos vídeos e fotografias que acompanham os artigos -- também conhecidas como “texto alternativo”.
Desta forma, os consumidores com deficiências visuais podem activar as ferramentas áudio disponíveis em “browsers” e redes sociais, para ouvir o texto descritivo, e compreender melhor determinados acontecimentos noticiosos.
Além disso, os autores do guia incentivam os “media” a legendarem todos os conteúdos audiovisuais, para que estes possam ser consumidos por leitores com deficiência auditiva.
Agosto 21
O mesmo deve acontecer em eventos ao vivo a serem emitidos pelas publicações “online”, através de ferramentas de legendagem automática.
Por fim, o Instituto Poynter sugere que os “media” estabeleçam uma relação de proximidade com todos os seus leitores, como forma de perceber as suas necessidades, e de testar novas ferramentas.
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