Estratégias de “fact-checking” para contrariar desinformação

A segunda fase passa, assim, pela aplicação do plano, que consiste na criação de conteúdos digitais -- como “memes”, “hashtags”, imagens e textos -- que despertem a atenção dos utilizadores das plataformas “online”.
No terceiro estágio, assiste-se às reacções dos jornalistas, políticos, activistas e organizações sociais. É, normalmente, por esta altura que as campanhas de desinformação se tornam mais perigosas: estão a ser debatidas por figuras públicas e chegam, mais rapidamente, à população.
É, também, nesta fase que os jornalistas devem actuar e reflectir sobre os efeitos de uma reportagem sobre o assunto. Alguns estudos sugerem que estes profissionais devem evitar, a todo o custo, repetir informações falsas, para não lhes dar credibilidade.
Na quarta fase, a notícia falsa já foi amplificada, e os profissionais dos “media” devem esforçar-se para mitigar os seus efeitos.
No último estágio, a campanha ganha um novo fôlego, ao adaptar a sua estratégia. Assim, os especialistas sugerem que as plataformas “online” devem estar preparadas para uma “nova vaga”, de forma a alertarem os seus utilizadores.