“Esta nova geração não está preparada para falar com as pessoas que os rodeiam, ou sequer ouvir o que têm para dizer. A linguagem visual também é essencial nesta era, uma vez que os nossos estudantes têm de conseguir explicar acontecimentos através de imagens”, considerou Longinow.


“Depois temos que ter em conta a escrita”, prosseguiu Longinow, assinalando que, mesmo com os novos formatos jornalísticos, os leitores continuam a valorizar a “clareza”, a “elegância” e as “observações oportunas”.


Por sua vez, Gary Moskowitz, professor da Universidade de São Francisco, sublinhou a importância de preparar os alunos para a possibilidade de virem a trabalhar como “freelancers”.


Para Moskowitz, outra das questões a ter em conta são as tácticas de interacção com as audiências mais jovens. Como tal, os alunos devem ter acesso a aulas de jornalismo multiplataforma, ou “workshops” sobre adaptação de conteúdos às redes sociais.