Escalada de tensão mediática entre a China e os EUA
A Administração Trump classificou mais quatro empresas mediáticas chinesas como “missões estrangeiras”, afirmando que estas estão ao serviço da propaganda do Governo chinês.
De acordo com o “New York Times”, os quatro “media” chineses terão agora de entregar uma lista com o nome de todos os seus colaboradores, radicados nos Estados Unidos, e enumerar os bens que detém no país.
Em resposta, o Governo de Pequim exigiu que “quatro agências noticiosas norte-americanas declarem, de forma pormenorizada, todos as despesas” efectuadas na China.
Assim, a Associated Press, United Press International, CBS News e NPR News devem submeter documentação relevante no prazo de sete dias.
Esta é a segunda vez que os Estados Unidos classificam “media” chineses como entidades estrangeiras, submetendo-os a cumprir as regras e os regulamentos que se aplicam às missões diplomáticas.
Julho 20
Recorde-se que, em Fevereiro, cinco empresas, incluindo a agência Xinhua e a televisão estatal CGTN, passaram a precisar da aprovação do Departamento de Estado para actuar nos EUA.
Em resposta, a China expulsou jornalistas do “Wall Street Journal”, na sequência da publicação de um artigo sobre a resposta chinesa ao início do surto de covid-19.
Algumas semanas depois, os Estados Unidos limitaram o número de correspondentes chineses ligados a “media” controlados pelo Partido Comunista chinês.
Pequim respondeu e revogou as credenciais de 13 correspondes norte-americanos na China, incluindo jornalistas do “New York Times”, do “Wall Street Journal” e do “Washington Post”.
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